Precisamos Conversar

  PRECISAMOS CONVERSAR.

Essas, talvez, sejam as duas palavras mais temidas do nosso idioma. Porém, em seu providencial e prático livro, Precisamos Conversar, Celeste Headlee — apresentadora na rádio pública — mostra o quanto elas são urgentemente necessárias.

OU VOCÊ FICA OU VAI EMBORA. Os seres humanos são incapazes de realizar multitarefas, principalmente quando envolvem a linguagem. Você acha que pode ler seus e-mails enquanto fala ao telefone? Pense bem.

ESCONDA SEU TELEFONE. Não ponha simplesmente o celular na mesa, deixe-o longe de alcance. Pesquisas indicam que a simples presença de um celular afeta negativamente a qualidade de uma conversa.

VERIFIQUE SEUS PRECONCEITOS. Acreditar que a inteligência o protege de suposições equivocadas o deixará mais vulnerável a elas. Todos temos pontos cegos que afetam o modo de enxergar os outros. Verifique seus preconceitos antes de julgar alguém.

Esteja você lutando para se comunicar com a professora de seu filho, seu chefe, seu vizinho ou com alguém que ama, Headlee mostra estratégias inteligentes para nos ajudar a manter conversas que importam.

É jornalista e apresentadora de programas na National Public Radio, na Public Radio International e na American Public Media desde 2008. Em 2015, Celeste ministrou uma palestra sobre como ter conversas melhores para a TEDx Creative Coast, em Savannah. A palestra foi apresentada no site do TED e já teve milhões de visualizações. Seu primeiro livro, Heard Mentality, teve como objetivo ajudar pessoas que querem iniciar seu próprio podcast ou programa de rádio. Ela apareceu na CNN, na BBC, na PBS e na MSNBC. Celeste também é soprano de formação clássica e apresenta-se sempre que tem tempo. Tem um filho e um cachorro, e mora em Washington, DC.

A forma para nos comunicarmos melhor é começar a conversar uns com os outros. Em Precisamos Conversar, Celeste descreve estratégias que lhe permitiram conduzir conversas melhores, além de outros instrumentos que podem melhorar a comunicação de todos. Hoje, a maioria das pessoas se comunica através de telas eletrônicas, e estudos mostram que os norte-americanos se sentem menos conectados e mais divididos do que nunca. A culpa dessa falta de conexão pode ser do nosso cenário político, mas a perda de nossas habilidades de diálogo como sociedade se origina em nós, como indivíduos.