O Sonho Europeu

Enquanto o Sonho Americano” agoniza, o “Sonho Europeu” começa a cativar a atenção e a imaginação do mundo. Vinte e cinco nações, representando 455 milhões de pessoas, se uniram para criar uma|espécie de Estados Unidos da Europa”. Esta é a proposta de discussão do autor no livro.||A obra enfatiza ainda, que o “Sonho Americano” prioriza a acumulação desimpedida de riquezas individuais em sociedades democraticamente governada, representa a expressão definitiva da finalidade da história: a busca pelo progresso material ilimitado. Em contrapartida, a ênfase do “Sonho Europeu” está na qualidade de vida, sustentabilidade, paz e harmonia. Segundo Rifkin, o novo sonho determina a base material do progresso moderno como passado e aposta na civilização sustentável, baseada antes na qualidade de vida que no acúmulo irrestrito de riqueza pessoal.||Ainda de acordo com o autor, lutar por uma economia global em estado estacionário é defender uma posição radical, não só porque enfrenta a maneira convencional de utilizar os recursos naturais, mas porque rejeita a idéia da história como curva ascendente de avanços materiais. O objetivo da economia global sustentável é equilibrar produção e consumo humano com a capacidade de a natureza reciclar dejetos e renovar recursos. Economia sustentável em estado estacionário é o fim da história entendida como progresso material ilimitado.||Em “O Sonho Europeu” – dividido em três capítulos, intitulados “Novas lições do velho mundo”, “A formação da era moderna” e “A vindoura era global” – Rifkin explica que estamos a caminho de uma nova era, que começa no momento em que a pós-modernidade se descarrila. Para o autor, o sonho que surge é mais adequado para o próximo estágio da jornada humana e promete levar-nos a uma consciência global compatível com uma sociedade cada vez mais integrada e globalizada. ||Sobre o autor||Jeremy Rifkin é formado em economia pela Wharton School of Finance and Commerce da Universidade da Pensilvânia e em assuntos internacionais pela Fletcher School of Law and Diplomacy, da Tufs University. É consultor de chefes de Estado e representantes governamentais de todo o mundo. É considerado uma das 150 pessoas mais influentes na política governamental americana. É também fundador e presidente da Foundation on Economic Trends, em Washington, D.C. Rifkin escreveu 15 obras sobre os impactos das mudanças cientificas e tecnológicas na economia, na força do trabalho, na sociedade e no meio-ambiente. Seu livro “O fim dos empregos”, que trata do deslocamento da tecnologia, downsizing e o futuro do emprego, tornou-se best-seller, traduzido em 15 idiomas.