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Será a política uma guerra ou a guerra uma derrota da política? Apesar de a política ter uma dimensão de luta e combate, não é uma guerra de onde resultariam apenas mortos, feridos e alguns sobreviventes. Tinha razão Aristóteles, que, ao contrário de Platão, excluiu os guerreiros do governo da Cidade: a cidade apenas pode ser governada pelos cidadãos e cidadãs. A política não aspira também a edificar o seu reino no Céu, mas a construir a cidade terrena, pois a sua dimensão é radicalmente mundana. Outra dimensão da política é a participação de todos e todas no governo da Cidade, condição da democracia que apenas no século XX se concretizou com a conquista do direito de voto pelas mulheres. A política entra, no entanto, em crise com o aumento das fracturas e polarizações sociais que está na origem da ascensão dos autoritarismos, para os quais o oponente não é o adversário, mas o inimigo a descredibilizar e a abater. Por isso, a guerra é uma ameaça periodicamente ressurgente.
Mas, afinal, de que estamos a falar quando falamos de política? Para Joaquim Jorge Veiguinha, a política é a tentativa de construir uma ordem imanente e inclusiva em que, apesar dos nossos conflitos e divergências, possamos tolerar-nos reciprocamente, pois não é possível que neste mundo todos nos amemos uns aos outros. Da Grécia Antiga a Habermas, esta monumental História Crítica do Pensamento Político em dois volumes tem como cenário não um pretenso fim da História, mas um estado de livre interacção dos indivíduos em que cada um contribui para o aperfeiçoamento dos outros e recebe destes também o contributo para o seu próprio aperfeiçoamento. Só neste contexto em que o Estado como monopólio legítimo do uso da força entra em declínio se poderá cumprir a profecia do filósofo alemão Fichte: «O fim de todo o governo é tornar supérfluo o governo.»
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Um livro desenvolvido para aquelas pessoas que acham que qualquer assunto técnico fará com que seus cérebros se fechem como uma porta de garagem, aquelas que sinceramente se preocupam com o efeito que os veículos terão no meio ambiente e que, embora acreditem não serem capazes de consertar os seus carros sozinhas — e que não gostariam de fazer isso se possível —, estão dispostas a tentar.
Como isso convence os leitores relutantes? Este livro foi escrito por uma genuína ex-Leiga de carteirinha que descobriu que, apesar de completa ignorância e falta de habilidade manual, estar pessoalmente envolvido com um veículo é uma coisa agradável, recompensadora e fácil. Pode acreditar!
Este livro não foi escrito para pessoas que têm experiência em consertar as coisas. Este livro foi escrito para você, caso:
Nunca tenha pegado numa chave de fenda.
Tenha certeza de que, no seu caso, o serviço manual só pode resultar em desastre.
Não tenha a menor ideia de como um carro funciona.
Tenha sido reprovado nas aulas de educação artística.
Acredite que, se fizer algo errado, seu carro explodirá.
Peso | 700 g |
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Dimensões | 24 × 17 × 2 cm |
ISBN | 978-85-7608-858-5 |
ISBN | 978-85-7608-858-5 |
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