Em média, mais de 75% do valor de mercado das empresas resulta de ativos intangíveis que não são captados pelos critérios de avaliação tradicionais. Com base no argumento de que não se pode gerenciar o que não se pode medir, Robert S. Kaplan e David P. Norton desenvolveram um sistema de avaliação do desempenho revolucionário, denominado Balanced Scorecard, que possibilita a quantificação desses intangíveis críticos, como pessoas, informação e cultura. Agora, mais de uma década depois, milhares de empresas em todo o mundo adotaram o Balanced Scorecard não só como sistema de mensuração, mas também como sistema de gestão estratégica — com resultados extraordinários. Enquanto, em geral, de 70 a 90% das iniciativas estratégicas fracassam, as empresas do Balanced Scorecard executam de maneira consistente suas estratégias, com rapidez e sucesso. Como conseguem isso? Baseados em seu trabalho com mais de 300 organizações, ao longo de mais de doze anos, Kaplan e Norton criaram uma nova ferramenta que se revelou uma inovação tão importante quanto o próprio Balanced Scorecard: os mapas estratégicos. Da mesma maneira como não se pode gerenciar o que não se mede, dizem Kaplan e Norton, também não se pode medir o que não se descreve.
Usando exemplos reais de dezenas de empresas, Kaplan e Norton mostram como criar mapas estratégicos sob medida, que permitem às organizações:
• Esclarecer suas estratégias e comunicá-las a todos os empregados.
• Identificar os principais processos internos que determinam o sucesso da estratégia.
• Alinhar os investimentos em pessoas, tecnologia e capital organizacional, para que exerçam o maior impacto possível.
• Expor as lacunas na estratégia e adotar medidas corretivas imediatas.
Ao fornecer o elo perdido entre formulação e implementação da estratégia, Mapas Estratégicos é um projeto para descrever, mensurar e alinhar ativos intangíveis, a fim de alcançar desempenho superior.
Elogios ao livro:
“Em Mapas Estratégicos, Kaplan e Norton montaram uma caixa de ferramentas poderosa e prática para os gerentes gerais. Os métodos que desbravaram ajudam os gerentes a manter o controle sobre a complexidade e a manter o foco nos assuntos críticos, nos indicadores de sucesso e nas iniciativas estratégicas.” — Chris Zook — Diretor de Bain & Company
“Após sua importante contribuição metodológica para o alinhamento estratégico de empresas complexas com a implementação do Balanced Scorecard em 1992, Kaplan e Norton retornam ao tema buscando identificar e incorporar ao processo aqueles ativos que todos sabemos serem fundamentais para o sucesso da empresa, mas que poucos conseguem efetivamente medir e explorar: os ativos intangíveis, tais como cultura, capital humano, processo, qualidade etc. Mapas Estratégicos é mais uma importante contribuição desses renomados autores para o moderno processo de gestão.” — Pedro Moreira Salles — Chairman Unibanco