Depois de o Brasil ter enfrentado uma das piores recessões da sua história econômica em 2015 e 2016, que deixou mais de 13 milhões de desempregados, chegou o momento de fazer as escolhas estratégicas, em termos de poupança e investimento, para aproveitar a recuperação da economia e, quem sabe, uma bonança nos próximos anos.
No momento em que o Congresso Nacional discute e vota reformas estruturais importantes, como a da Previdência e a Trabalhista, é preciso parar e pensar como se preparar para o futuro dependendo o mínimo possível de benefícios pagos pelo Estado. Não é mais viável deixar nas mãos do governo a sua renda quando você abandonar de vez o mercado de trabalho, assim como não é recomendável depender do sistema público para cobrir suas necessidades na área da saúde quando você envelhecer. Ao ler sobre escolhas de Fábio Alves, você poderá se ver em muitas delas. Poderá querer repetir algumas ou mesmo dizer para si: “Que bom que eu li isso, pois é exatamente o que eu não quero fazer para mim!”. No entanto, uma coisa é certa: quantos brasileiros deixaram de poupar e investir para o futuro, e se arrependeram depois de não terem sido mais precavidos? Como ele, existem milhares de brasileiros, urbanos, profissionais liberais, que nem sempre trilharam um caminho racional, quando se trata das finanças pessoais.
Este é um livro que conta as escolhas feitas pelo jornalista para tomar as rédeas da vida financeira e, quem sabe, no fim das contas, ficar rico.
DEPOIMENTOS:
“Da infância à fase da aposentadoria, o brasileiro se depara com vários tabus financeiros, transformados quase em superstição. Por meio de relatos pessoais e de outras pessoas, o livro quebra alguns tabus e traz à luz algumas discussões, como o fato de comprar um imóvel nem sempre ser a melhor decisão financeira, a força dos juros compostos no Brasil que torna a renda fixa a queridinha dos investimentos, a barreira cultural da educação financeira e a falta de organização do orçamento, e o planejamento para a aposentadoria fora de produtos pré-moldados, como fundos de previdência privada. O desemprego, que assolou quase 13 milhões de brasileiros no fim de 2016, obrigou, de maneira amarga, o consumidor a rever essas e outras questões.” —Thiago Alvarez — Fundador e CEO do GuiaBolso
“O brasileiro tem uma relação tumultuada com o dinheiro, o que pode ser explicado por décadas de inflação alta, durante as quais planejar o futuro se limitava a pensar em alguns meses. Os que tinham uma renda mais alta conseguiam proteger parte do seu poder de compra deixando a sobra do dinheiro aplicado no banco, graças à brasileiríssima ‘correção monetária’. Aos mais pobres, restava correr aos supermercados e lojas no dia do pagamento e comprar o que pudessem antes que as máquinas de remarcar preços devorassem seus ganhos. Obras como a do jornalista Fábio Alves mostram para as novas gerações os erros do passado e a importância de saber lidar com o dinheiro, mesmo que com objetivos diferentes dos de nossos pais.” — Angelo Pavini — Editor do blog Arena do Pavini