como chegámos à crise actual
Teixeira, Pedro Braz (Autor)
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2.ª edição atualizada e aumentada. Contém um novo capítulo sobre o memorando de entendimento e inclui o caso dos depósitos em Chipre.
O euro tem graves problemas de arquitectura, para além de ter acumulado muitos erros de gestão, agravados pelas suas propriedades de instabilidade intrínseca. As reformas necessárias à sobrevivência do euro são politicamente inaceitáveis para os países que teriam que arcar com a maior fatia da factura, em particular a Alemanha. Assim, é cada vez mais provável um qualquer tipo de desagregação do euro, que pode iniciar-se de um vastíssimo conjunto de pretextos. A inépcia política revelada na gestão da ajuda a Chipre é mais um indicador das debilidades dos actuais líderes europeus para lidar com tão grande questão.
Portugal enfrenta este desafio numa posição de especial vulnerabilidade, não só porque geriu muito mal a adesão e permanência no euro, como descurou muitos outros desafios, como a globalização e a queda da natalidade.
O que sinaliza o fim do euro?
O que pode desencadear o fim do euro?
O que pode fazer para se proteger do fim do euro?
Deve ter produtos alimentares de reserva na despensa?
O que poderá acontecer aos seus depósitos?
O que poderá acontecer ao seu crédito à habitação?
Podemos ter uma quebra acentuada do preço das casas?
O que poderá acontecer ao desemprego?
O seu poder de compra poderá cair drasticamente?
Os salários poderão crescer muito menos do que a inflação?