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Personagem inesquecível da contracultura da década de 1980, Paulo Leminski ganhou espaço na cena intelectual brasileira com seu jeito marginal e sua alma de judoca. Músico e tradutor, poeta e professor, mestre e lutador, foi acolhido por grandes personalidades da época, como Caetano Veloso, Waly Salomão, Augusto e Haroldo de Campos, Décio Pignatari, entre tantas outras.
Durante seus 44 anos de vida, Leminski nunca temeu o absurdo e levou sua arte às últimas consequências. Nas palavras dele, “qualquer hesitação, seja diante de um golpe ou de um poema, pode ser fatal. Pensar pode ser fatal”.
Unindo a experiência de jornalista aos anos de amizade com Leminski, nesse livro Toninho Vaz se propõe a investigar o mistério que foi o poeta do Pilarzinho, cachorro louco polaco-paranaense que revolucionou Curitiba – e o Brasil – com seu jeito ousado, “meio hippie, meio bandido”, de escrever e fazer poesia. A edição traz um caderno de fotos de Leminski, seus amigos e familiares e um capítulo dedicado a revelação do filho desconhecido, Lucky, agora Paulo Leminski Neto.
‘Após um ano de pesquisas e 81 entrevistas realizadas com parentes, parceiros, alunos, ex-mulheres, professores, amigos e até desafetos, foi possível reunir histórias, escritos, poemas, fotos inéditas, rascunhos de textos inacabados e muitas pegadas espalhadas pelas três cidades onde o poeta viveu: Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. O resultado está aqui na medida das minhas pretensões: o retrato de um poeta brasileiro sem disfarces, o ex-estranho Paulo Leminski.‘ Toninho Vaz