A neófita

Autor(es): Octavia E. Butler

EM SEU ÚLTIMO ROMANCE, OCTAVIA E. BUTLER, A GRANDE DAMA DA FICÇÃO CIENTÍFICA, CRIA VAMPIROS CATIVANTES E VULNERÁVEIS EM UMA DISCUSSÃO SOBRE RAÇA E PODER

Ao acordar em uma caverna coberta de ferimentos e queimaduras, a única coisa de que Shori tem consciência é que perdeu toda a memória. Conforme se recupera, a menina negra de aparência jovem chega a uma assustadora conclusão: ela é uma vampira geneticamente modificada.

Enquanto luta para entender suas habilidades e os costumes do povo do qual faz parte, Shori se vê conectada aos humanos com que se relaciona e por quem se afeiçoa. É sua responsabilidade proteger a si mesma e a família, pois aqueles que tentaram assassiná-la uma vez ainda estão à solta para repetir o feito. E quando a busca pela verdade leva Shori e seus companheiros a uma batalha legal sobre tradição e supremacia, o valor da vida humana é posto em xeque diante da imortalidade.

“Octavia E. Butler foi uma visionária.”
VIOLA DAVIS

“A Neófita desfaz hierarquias raciais por meio de uma narrativa de vampiros intensa que é igualmente violenta e sensual. […] Não importa quão específico seja o trabalho de Butler, ela faz comentários pungentes sobre a condição humana.”
VULTURE

“Um estudo de personagem composto com primor, uma parábola sobre raça e uma empolgante saga familiar. Uma ficção primorosa e emocionante.”
KIRKUS REVIEWS

Mistura de horror e ficção científica, A Neófita é a história de Shori, uma menina aparentemente amnésica que se vê cheia de machucados inexplicáveis pelo corpo ao acordar em uma floresta vazia e cujas necessidades e habilidades inumanas levam-na a uma conclusão assustadora: na verdade, ela é uma vampira geneticamente modificada de 53 anos. Forçada a recuperar o possível de sua vida anterior, deve descobrir quem tentou — e ainda tenta — destruir toda sua família e encontrar uma maneira de salvar a si mesma.

O último livro publicado por Octavia E. Butler em vida é um romance apaixonante que testa os limites da alteridade e questiona o significado de ser verdadeiramente humano.