“A maioria das pessoas nunca encontrará um excelente psiquiatra ou professor budista, mas Mark Epstein é ambos, e a sabedoria que ele transmite em Conselho não se dá é um ato de generosidade e compaixão. O livro é um bálsamo para as doenças de nosso tempo.”
– ANN PATCHETT, autora best-seller do New York Times por Commonwealth
Nosso ego, e a incômoda sensação de insegurança que o acompanha enquanto lutamos para ser maiores, melhores, mais inteligente e mais controlados, é uma aflição que todos compartilhamos.
E embora nosso ego afirme defender nossos melhores interesses em sua busca incessante por atenção e poder, ele sabota os próprios objetivos que pretende atingir, Em conselho não se dá, o renomado psiquiatra e autor Dr, Mark Epstein revela como o budismo e a psicoterapia ocidental, duas tradições que se desenvolveram em tempos e lugares completamente diferentes e até recentemente nada tinham a ver uma com a outra, identificam o ego como o fato limitador de nosso bem estar, chegando á mesma conclusão: dar rédea solta ao ego é sofrer; mas quando aprendemos a deixá-lo ir, somos livres.
Com grande discernimento e em um estilo profundamente pessoal, Epstein oferece aos leitores um guia prático que recusa soluções imediatas, baseando-se em duas tradições dedicadas a maximizar o potencial humano para viver melhor.
Fundamentando-se no conceito do Caminho Óctuplo, oito áreas de autorreflexão que os budistas consideram necessárias para a iluminação, Epstein relembra produtivamente sua própria experiência e a desses pacientes.
Embora a ideia do Caminho Óctuplo sejam tão antigas quanto o próprio Budismo, quando filtradas pela sensibilidade da psicoterapia ocidental, tornam-se algo mais; um roteiro para o crescimento espiritual e psicológico e um modo de lidar com o problema corrosivo do ego.
O budismo se transformou e se desenvolveu nos 2.600 anos desde que Buda o ensinou na antiga Índia.
Alcançou a China, sudeste da Ásia, a Indonésia, o Tibete, a Coreia e o Japão, mudando de forma e evoluindo em muitas escolas de pensamentos diferentes.
O caminho Óctuplo, no entanto, permaneceu uma constante.
Ao derrubar o muro entre o Oriente e o Ocidente, Epstein leva a sensibilidade e praticidade de um terapeuta ao budismo.
Falando clara e diretamente, ele oferece um repensar da atenção plena que encoraja as pessoas a ficarem mais atentas a seu ego, uma ideia inerente ao budismo, mas agora pela primeira vez aplicada ao contexto da psicoterapia.
Nosso ego é ao mesmo tempo nosso maior obstáculo e nossa maior esperança.
Podemos estar a sua mercê ou podemos aprender a moldá-lo.
Em um mundo confuso como o nosso, os sábios conselhos únicos e práticos de Epstein podem ser seguidos por todos – cada um a seu modo.
Afinal, como ele diz, “nossos egos podem usar toda a ajuda que puderem obter”