Condenado Monteiro Lobato pelo espasmo cerebral coletivo da cultura politicamente correta, levanta-se a Grávida de Taubaté: ao se passar por gestante de quadrigêmeos com uma barriga postiça de silicone com enchimentos e munida de um ultrassom alheio, ela participou de diversos programas televisivos e arrecadou doações de toda espécie. Diferentemente do também taubateano Monteiro Lobato, a Grávida de Taubaté não foi condenada por ninguém. Se ela nada foi capaz de parir, mandou a quem os pariu seus benfeitores e, com absoluto êxito, reduziu o folclore brasileiro a brasileiro folclórico.
Taubaté torna-se a Capital Nacional do Faz de Conta, um reinado no qual, ao som de O Ciclo Sem Fim e no papel do sábio babuíno Rafiki, Paulo Freire exsurge no topo da Pedra do Rei e, em suas mãos ainda coloridas de vermelho em virtude do ritual da unção, ergue e expõe, para que todos os animais da savana venerem, o fantasioso fruto do ventre da Grávida de Taubaté: o Comunista de Taubaté, que será desmascarado por Pavinatto na presente obra.
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R$69.90
Peso | 0.500 g |
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Dimensões | 15.7 × 23 × 1.5 cm |
Número de Páginas | 240 |
Edição | 1ª Edição |
Disponível em ePub? |
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