No princípio era o verbo.
Palavras, criação e o sobrenatural. Três enigmas que caminham juntos desde que o mundo é mundo. Raïssa Lettiére tem uma teoria sobre por que é assim. Em O cochilo de Deus, ela coloca seu texto a serviço dos personagens, e eles, cada um a seu modo, deitam e rolam com a voz da autora. Enquanto Raïssa se fragmenta em homens, mulheres, cães, jovens, velhos, adolescentes e crianças que viajam entre diferentes países e períodos históricos, nós, leitores, somos chamados a entrar em um emaranhado de histórias que se conectam misteriosamente.
Este é o convite de O cochilo de Deus: propor uma possibilidade utópica àquilo para o qual não há resposta.
Ousado?
Muito mais do que você imagina.
A autora, que é também editora, atenta para um detalhezinho do princípio dos tempos: a diferença entre criar e crear. Uma vogal que pode explicar o que deu errado no plano original. Um cochilo, um erro de revisão que pode justificar o estado da humanidade nos tempos atuais.
Exagero?
Bem, se no princípio era o verbo, e se esse verbo foi mal traduzido, por que não atentar para a origem?
A mim só cabe dar um alerta. Raïssa Lettiére é um camaleão com um sorrisinho torto que se esconde atrás de uma folhagem e espia, em um deleite peculiar, a nossa reação abestada diante da sua criação. Ou creação. Isso eu deixo a critério de vocês.
A criação do mundo intriga os seres humanos em todos os tempos e lugares. Se fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, por que somos seres tão imperfeitos? Qual é a origem e o papel do mal na criação? O Gênesis poderia conter detalhes sucintos que nós, mortais, em nossa concepção limitada do mundo, não enxergamos?
A partir desses questionamentos, O cochilo de Deus desenvolve sua gênese ficcionalizada após o repouso de Deus no sétimo dia, quando a humanidade assume o protagonismo. Em um espaço de tempo que abrange os últimos séculos, em que cada personagem é agente de sua própria narrativa, as histórias apresentadas vão se entrelaçando entre períodos diversos. Com um movimento dinâmico, permeado de ciladas e enigmas, a arquitetura do livro se desenvolve valendo-se de estilos distintos, como distintos são os seres humanos. E traz a percepção de que as histórias guardam segredos, provocando o leitor a desvendá-los à medida que a leitura evolui, até o momento em que um elemento misterioso se faz portador da revelação de uma possível justificativa para a questão presente no início do livro: Por que, afinal de contas, a humanidade ainda não deu certo?
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Um livro desenvolvido para aquelas pessoas que acham que qualquer assunto técnico fará com que seus cérebros se fechem como uma porta de garagem, aquelas que sinceramente se preocupam com o efeito que os veículos terão no meio ambiente e que, embora acreditem não serem capazes de consertar os seus carros sozinhas — e que não gostariam de fazer isso se possível —, estão dispostas a tentar.
Como isso convence os leitores relutantes? Este livro foi escrito por uma genuína ex-Leiga de carteirinha que descobriu que, apesar de completa ignorância e falta de habilidade manual, estar pessoalmente envolvido com um veículo é uma coisa agradável, recompensadora e fácil. Pode acreditar!
Este livro não foi escrito para pessoas que têm experiência em consertar as coisas. Este livro foi escrito para você, caso:
Nunca tenha pegado numa chave de fenda.
Tenha certeza de que, no seu caso, o serviço manual só pode resultar em desastre.
Não tenha a menor ideia de como um carro funciona.
Tenha sido reprovado nas aulas de educação artística.
Acredite que, se fizer algo errado, seu carro explodirá.
Peso | 700 g |
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Dimensões | 24 × 17 × 2 cm |
ISBN | 978-85-7608-858-5 |
ISBN | 978-85-7608-858-5 |
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