Muito antes do tempo, uma mulher negra ousou escrever contra a escravidão — Úrsula é o grito literário que a história não conseguiu calar.
Publicado em 1859, a obra é um marco da literatura brasileira por ser o primeiro romance abolicionista escrito por uma mulher negra. Por meio de uma escrita sensível e corajosa, a autora denuncia a escravidão e expõe as dores da opressão feminina em uma sociedade patriarcal e escravocrata.
Narrando a história de amor entre Úrsula e Tancredo, a obra traz personagens negros com voz e profundidade, revelando as contradições do Brasil do século XIX. Mais de um século depois, Úrsula se reafirma como leitura essencial, antecipando debates sobre raça e gênero e reivindicando seu espaço na história literária.
Publicado em 1859, Úrsula é um marco da literatura brasileira pelo simples fato de ter sido escrito por quem o foi: Maria Firmina dos Reis, escritora e professora maranhense negra, que fundou uma das primeiras escolas mistas e gratuitas do país. Firmina publicou seu primeiro romance antes mesmo da abolição total da escravidão.
Contudo, para além de um livro com todas as características do Romantismo brasileiro do século XIX, existe um diferencial com grande significado, que talvez fale mais aos leitores atuais do que à época de sua publicação inicial: dar voz em forma de denúncia às pessoas escravizadas no período.
Mesmo sendo personagens secundários, os escravizados moldaram o pano de fundo de uma história de amor romântico entre a protagonista e seu amado, além, é claro, do vilão típico nas narrativas dessa escola. No entanto, há uma humanização dos negros que viviam na época. Em certo momento da história, a autora dá voz em primeira pessoa a uma escravizada, e nos mostra, em tom de denúncia, a dura realidade de ser sequestrada na África para depois ter de viver como escravizada no Brasil.
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Um livro desenvolvido para aquelas pessoas que acham que qualquer assunto técnico fará com que seus cérebros se fechem como uma porta de garagem, aquelas que sinceramente se preocupam com o efeito que os veículos terão no meio ambiente e que, embora acreditem não serem capazes de consertar os seus carros sozinhas — e que não gostariam de fazer isso se possível —, estão dispostas a tentar.
Como isso convence os leitores relutantes? Este livro foi escrito por uma genuína ex-Leiga de carteirinha que descobriu que, apesar de completa ignorância e falta de habilidade manual, estar pessoalmente envolvido com um veículo é uma coisa agradável, recompensadora e fácil. Pode acreditar!
Este livro não foi escrito para pessoas que têm experiência em consertar as coisas. Este livro foi escrito para você, caso:
Nunca tenha pegado numa chave de fenda.
Tenha certeza de que, no seu caso, o serviço manual só pode resultar em desastre.
Não tenha a menor ideia de como um carro funciona.
Tenha sido reprovado nas aulas de educação artística.
Acredite que, se fizer algo errado, seu carro explodirá.
Peso | 700 g |
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Dimensões | 24 × 17 × 2 cm |
ISBN | 978-85-7608-858-5 |
ISBN | 978-85-7608-858-5 |
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